Ações são planejadas para fortalecer a conservação de albatrozes no Brasil
Ações para o fortalecimento da conservação de aves oceânicas no Brasil foram discutidas em reunião do Acordo Internacional para a Conservação de Albatrozes e Petréis (ACAP). Entre os presentes ao encontro, realizado no último dia 20, estiveram o Sr. Warren Papworth, Secretário Executivo do ACAP, o Conselheiro Saulo Arantes Ceolin, Chefe da Divisão do Meio Ambiente / MRE – Itamaraty, o Sr. Roberto Cavalcanti, Secretário de Biodiversidade e Florestas do MMA e Tatiana Neves, Coordenadora Geral do Projeto Albatroz, entre outros importantes representantes também do MPA.
O objetivo da reunião foi o estreitamento da relação entre o governo federal e a liderança do ACAP e desenvolvimento de medidas para evitar a captura das espécies protegidas. O Brasil faz parte do Acordo que prevê a adoção de ações de pesquisa, monitoramento e de mitigação dos impactos sobre albatrozes e petréis que se encontram em situação de grave ameaça por parte dos países membros.
Das 22 espécies de albatroz encontradas no mundo, 17 estão ameaçadas de extinção em algum nível de acordo com a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês), algumas classificadas até como criticamente ameaçadas, a um passo da extinção. No Brasil, ocorrem 10 dessas espécies e todas interagem com a pesca de espinhel, tipo industrial específico para peixes grandes como atum e afins.
Projeto Albatroz - Os albatrozes perseguem embarcações de espinhel atraídos pelo aroma das iscas. Na tentativa de se alimentar, as aves são fisgadas e morrem afogadas durante a largada dos anzóis. A captura incidental é o maior impacto na mortalidade dessas aves. Este é o principal objeto de estudo do Projeto Albatroz, organização patrocinada pela Petrobras, que junto ao ACAP desenvolve medidas capazes de diminuir consideravelmente o risco dessa ameaça no país. Com o apoio dos ministérios as providências para implementação dessas medidas no cenário nacional é realizada. Entre as medidas mais efetivas desenvolvidas pelo Projeto estão o toriline, fitas coloridas presas atrás da embarcação com objetivos de afugentá-las, o posicionamento do peso a dois metros do anzol para que a isca afunde mais rápido e a largada noturna. Medidas estas adaptadas à realidade da pesca brasileira e defendidas dentro da Instrução Normativa Interministerial, nº 4, de 15 de abril de 2011.
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